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Mar calmo não faz bom marinheiro

Luciana Por Luciana
24 de janeiro de 2025
em Opinião
Tempo de leitura: 4 mins
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Thiago Pontes lança oitavo livro com reflexão sobre o ‘teatro da vida’
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A ideia de escrever esse artigo surgiu para fazer uma crítica àquelas pessoas que apenas dizem: “- Não deixe a peteca cair, levanta essa cabeça, engole o choro e continue!”, como se o momento em que certa pessoa passa de desanimo, tristeza, decepção, não merecessem ser sofridos. Como se tais momentos tivessem de ser apagados da vida das pessoas, ou melhor: que tais momentos devessem ser “pulados”, encobertos, fazendo assim com que a vida seja um ‘um mar de rosas’… Sobre essas pessoas, não ousarei comentar nada, mas à você leitor, leitora, sugiro que não deixe qualquer um guiar sua vida, assuma as rédeas dela, permita-se sim viver dias tristes, pois o fundo do poço ensina lições que o topo de uma montanha jamais ensinará. Quer mais clichês? Mar calmo não faz bom marinheiro. Quer mais um famosíssimo? Os humilhados serão exaltados! O artigo de hoje também está embasado no Janeiro Branco, mês dedicado aos cuidados com a saúde emocional

Acho que agora você se sente mais confortável e pode se permitir chorar em paz. Neste capítulo tratei à vocês a crítica ao chamado Utilitarismo, feita por um filósofo chamado Aldous Huxley, famoso por ter escrito uma romance intitulado ‘Admirável mundo novo’. A corrente filosófica denominada Utilitarismo foi criada no século XVIII pelos filósofos britânicos Jeremy Bentham e John Stuart Mill. Esse modelo é caracterizado por ser um sistema filosófico moral e ético onde uma ação útil é denominada como aquela que visa maior prazer e menos dor. Fazendo referência ao Estoicismo na Grécia Antiga. Tal corrente é muito bem vista e utilizada até os dias de hoje no mundo capitalista no qual vivemos. Segundo essa linha de pensamento você: precisa comprar; você precisa viajar, você precisa postar, você precisa parecer estar feliz, você precisar aparentar ser de perfeito (a) e acreditar nisso. Mas isso não se sustenta por muito tempo, é como se vivemos num mundo onde devêssemos buscar sempre o prazer e eliminar todo e qualquer tipo de dor, sofrimento… Fazendo-nos escravos do chamado “parecer ser”, ou o “acreditar ser o que não se é”; fazendo-nos correr única e exclusivamente atrás de obter aquilo que o dinheiro compra ao invés de buscarmos aquilo que o dinheiro não compra. Cito Huxley: “- As flores do campo e as paisagens têm um grande defeito; são gratuitas. O amor à natureza não estimula a atividade de nenhuma fábrica”.

Huxley é um tanto quanto realista/ pessimista em sua linha de raciocínio, segundo ele o Utilitarismo nos faz correr excessivamente atrás de uma felicidade que talvez seja uma utopia, ou que até possa existir, mas não exista 24 horas por dia, 7 dias por semana .É como se a crítica dele em relação aos que buscam eliminar a dor sejam tal como pessoas despidas do uso do intelecto, infantilizadas. Você talvez possa não concordar com Huxley, mas não pode negar que a grande massa social habita ‘nesse mundo utilitarista’.

Acerca desta nossa reflexão você pôde perceber que a minha crítica não é só minha, mas de tantos outros filósofos ao longo da história da humanidade. Há ainda quem ‘pegue mais pesado’, intitulando-nos como seres angustiados, pensadores como Pascal, Kierkegaard, Sartre, pensadores estes que dizem basicamente o seguinte: buscamos tapar o Sol com a peneira! Buscamos dar sentido (inutilmente) à uma vida que não tem sentido algum, vida essa por si só extremamente angustiante, que gera pessoas ansiosas e a desenvolverem doenças psicossomáticas consumindo e enriquecendo indústrias farmacêuticas que com seus fármacos apenas remedeiam os sintomas dos pacientes… Dr. Freud, o pai fundador da psicanálise explora e muito a responsabilidade de buscar uma ajuda terapêutica para que com ela (mais especificamente a psicanálise, área na qual atuo profissionalmente) o paciente possa acessar a origem de traumas que hoje são efeitos, que na verdade geram efeitos emocionais na vida dela. Melhor do que parecer ser é ser, mesmo que imperfeito e aceitar isso como um fato. Parafraseando o pensador francês René Descartes, estamos na era digital na qual a máxima vigente é a: “Posto, logo existo”.

E no final de tudo isso, segundo essa linha de pensadores: nós somos a angústia! É um banho de água fria, eu sei. Porém não se deixe assustar com tais idéias, o que adoraria que você refletisse é justamente a respeito da crítica em relação ao excesso de busca de felicidade, em parecer ou querer ser ‘de ferro’ em detrimento de momentos não felizes, e ao vivenciar profundamente momentos de não felicidade, traga consigo aprendizados, nunca é demais olha para si, buscar a si, investir em si mesmo enxergando suas mazelas existenciais. Termino com Huxley: “- Há um único recanto do universo que podemos ter certeza de melhorar; o nosso próprio eu”.

 

Thiago Pontes é filósofo e psicanalista, possui formações complementares como pós-graduação em Neuropsicologia e em Psiquiatria da infância e adolescência, além de formação em PNL (Programação Neurolinguística). É escritor com oito obras publicadas de maneira independentes. Possui um perfil profissional no Instagram: @prof_thiagopontes com todo seu material profissional incluindo entrevistas em diversas emissoras de rádio e TV.

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