Sete dicas para tornar a internet mais segura para crianças na primeira infância

A internet e as ferramentas tecnológicas têm a capacidade de promover aprendizagens de grande valor, mas, também, podem oferecer desinformação. O cenário fica ainda mais crítico mediante a constatação de que muitos adultos têm dificuldade em mediar o acesso das crianças no ambiente digital. De acordo com relatório do Itaú Social, em parceria com a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), apenas 23% dos brasileiros são capazes de realizar tarefas digitais básicas.

“A internet é um espaço repleto de estímulos visuais e sonoros que atraem a atenção das crianças, muitas vezes em detrimento das interações reais com outras pessoas. Não queremos proibir o uso da tecnologia, visto seu imenso potencial, mas sim garantir seu uso seguro e responsável, sempre com a mediação de um adulto. Assim, é possível equilibrar o tempo entre o digital e a convivência com a família e os amigos”, explica a gerente de Desenvolvimento e Soluções do Itaú Social, Sonia Dias.

Para apoiar na supervisão da relação das crianças com a tecnologia, a Escola Fundação Itaú oferece o curso gratuito “Prevenção da violência on-line na primeira infância”. O conteúdo apresenta recursos e ferramentas para orientar professores e pais a lidarem com os desafios do ambiente virtual. Confira sete dicas de navegação segura no ambiente digital:

* Acompanhar as experiências das crianças e adolescentes na internet;

* Definir condições para o uso da internet, como limite de tempo, sites, redes sociais e aplicativos permitidos;

* Ensinar a não falar com estranhos nem compartilhar senhas ou informações pessoais;

* Orientar a se comunicar com educação;

* Respeitar a convivência familiar em qualquer espaço;

* Utilizar ferramentas de controles parentais nos dispositivos e redes sociais;

* Lembrar-se de que a melhor maneira de prevenção contra a desinformação e conteúdos que promovam a violência é por meio do diálogo.

O curso, desenvolvido em parceria com a organização Childhood Brasil, também apresenta dicas de como o docente pode proteger os estudantes durante o uso da internet em sala de aula.