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Exposição em São Paulo celebra os 60 anos da Jovem Guarda

Movimento foi considerado alienante por não abordar problemas do país

Luciana Por Luciana
27 de fevereiro de 2025
em Agenda
Tempo de leitura: 6 mins
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Exposição em São Paulo celebra os 60 anos da Jovem Guarda
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© Museu da Imagem/Divulgação
Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

“Que onda, que festa de arromba”. Os versos da canção Festa de Arromba, de Erasmo Carlos, traduzem um dos movimentos culturais mais importantes do país: a Jovem Guarda, que completa 60 anos em 2025. Para celebrar este aniversário, o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo inaugurou, nesta quinta-feira, dia 27, uma nova mostra ao público, que apresenta discos, pôsteres, roupas, vídeos, capas de revistas, fotografias e itens pessoais dos grandes expoentes deste movimento.

Feita por jovens e para jovens, a Jovem Guarda foi um movimento que surgiu a partir de um programa de grande sucesso nas tardes de domingo da TV Record e que foi lançado no dia 22 de agosto de 1965. “A Jovem Guarda foi a primeira vez em que artistas jovens falaram com o público jovem. Foi um programa de televisão criado pelo publicitário Calito Maia com o objetivo de falar com os jovens. A música brasileira era riquíssima antes da Jovem Guarda e também depois, mas não tinha esse perfil [de falar com os jovens]. Foi na Jovem Guarda que se deu isso e, por isso, estamos resgatando esse caráter inovador”, disse o diretor-geral do MIS e curador da mostra, André Sturm.

Influenciadas pelo rock and roll que surgiu nos Estados Unidos, as músicas da Jovem Guarda eram vibrantes e alegres, com temáticas românticas, triviais e dirigidas à juventude. E foi isso, inclusive, que deu ao movimento sua maior polêmica: muitos diziam que era alienante e não demonstrava preocupação com os problemas do país, que na época enfrentava uma ditadura militar.

“A Jovem Guarda aconteceu no mundo todo, simultaneamente. A Jovem Guarda, no Brasil, também sofria muito essa americanização, uma influência muito forte dos Estados Unidos, que introduziram o rock, o jeans e toda essa parte tanto instrumental, quanto musical e comportamental”, explicou o jornalista Washington Morais.

Em 1967, foi realizada em São Paulo a Marcha contra a Guitarra Elétrica, em que um grupo, liderado por cantores e compositores como Elis Regina, Geraldo Vandré e Gilberto Gil, foi às ruas para  protestar contra o movimento. Defensores da música nacional, eles criticavam a Jovem Guarda e o que ela representava: a invasão cultural estrangeira. Para eles, a guitarra era um símbolo do imperialismo norte-americano.

“Eles eram contra o uso da guitarra elétrica na música brasileira. Mas, logo depois, Gilberto Gil levou os Mutantes e suas guitarras para tocar Domingo no Parque. Todos os que contestaram, de alguma forma, depois tiveram que recuar. A Elis Regina depois gravou canções de Roberto Carlos. O novo, quando surge, sempre cria alguma resistência. E a Jovem Guarda demorou para ser incorporada”, lembrou Morais. “Mas a Jovem Guarda deu início a toda uma indústria de instrumentos [musicais] e também fonográfica porque as gravadoras, quando perceberam aquele movimento musical, começaram a correr atrás daqueles jovens talentosos”, acrescentou.

 

O programa

Roberto Carlos, Erasmo Carlos e Wanderléa durante a gravação do filme Roberto Carlos e o Diamante Cor de Rosa
Programa Jovem Guarda foi apresentado de 1965 a 1968 na TV Record, por Roberto e Erasmo Carlos e Wanderléa – Arquivo Nacional/Correio da Manhã

A Jovem Guarda surgiu quando Paulo Machado de Carvalho, que era o dono da Record, pensou em criar uma atração voltada para o público jovem em substituição à programação de futebol. A apresentação do programa coube aos jovens Roberto Carlos, que era chamado de Rei, Erasmo Carlos, o Tremendão, e Wanderléa, a Ternurinha.

Inicialmente chamado de Festa de Arromba, o programa passou a se chamar Jovem Guarda por sugestão de Carlito Maia, inspirado em uma coluna de Ricardo Amaral que foi publicada no jornal Última Hora que, por sua vez, baseou-se na frase de Vladimir Lênin, um dos líderes da Revolução Russa de 1917: “O futuro do socialismo repousa nos ombros da Jovem Guarda”.

O sucesso deste programa, que foi apresentado até 1968, impulsionou não só toda uma indústria musical, como também levou a licenciamento de bonecos e ternos que eram usados por Roberto Carlos. “Inclusive diversas palavras e gírias de letras das músicas da Jovem Guarda viraram coloquiais na língua portuguesa como broto, é brasa, mora”, explicou Sturm.

A exposição

A mostra é pautada na coleção do jornalista Washington Morais, detentor de um dos maiores acervos privados do Brasil sobre o período. O acervo é constituído por mais de mil itens, que o jornalista começou a colecionar ainda adolescente.

“Em 1965, eu ainda era um adolescente e comecei a me interessar [pela Jovem Guarda]. Eu ia comprar uns discos e fui guardando. Primeiro, era um compacto, a mesada permitia um compacto, depois vinha um LP. Depois vieram os bonequinhos, as partituras, os discos, as revistas, os livros, as biografias, tudo o que é ligado ao assunto”, disse Moraes à Agência Brasil.

Jornalista e colecionador, Morais foi responsável também por fazer uma expressiva arqueologia histórico-social do movimento de música jovem no Brasil e no mundo. “Como sou jornalista, eu entrevistei uma boa parte deles [dos artistas da Jovem Guarda].”Com base nesse acervo, a mostra começa com  os primórdios do rock no Brasil, passando pelo surgimento da Jovem Guarda e dando destaque também a outros expoentes do movimento como Ronnie Von, Martinha, Leno e Lilian, Rosemary, Vanusa, Eduardo Araújo e Jerry Adriani.Uma das sessões da mostra, inclusive, é dedicada à cantora Lilian Knapp, que fez dupla com Leno e morreu no último sábado, dia 22. “Na pesquisa que a gente fez em função do material [de acervo], eu descobri, por exemplo, que o Jorge Benjor e o Sérgio Reis participaram da Jovem Guarda. Depois tiveram carreiras muito diferentes, mas a Jovem Guarda abriu espaço para tanta gente”, destacou Sturm.

“A Jovem Guarda trouxe esse conceito de juventude. Foi o primeiro programa jovem voltado para esse público. Eles implementaram várias gírias e expressões e também influenciaram bastante na moda e no comportamento. As mulheres, por exemplo, se liberaram daquele perfil ingênua-chique e finalmente puderam usar minissaias e mostraram o que queriam”, completou Ingrid Morais, filha de Washington e co-curadora da exposição. “Até hoje temos filmes e estudos sobre o movimento. As músicas também são regravadas por artistas da nova geração. Esse movimento influenciou muitas gerações de músicos, principalmente das bandas de rock dos anos 80. A forma descolada de apresentar as letras, o visual, o senso de humor e a picardia [eram características do movimento].”

Mais informações sobre a mostra podem ser obtidas no site do MIS, que tem entrada gratuita às terças-feiras e na terceira quarta-feira de cada mês.

Tags: #exposição
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